ESPECIALIDADE DE ORDEM UNIDA
Elaborada por Adriano Ferreira
de Santana – Instrutor/Diretor
22ª Região - ABaC
1. Explicar cinco objetivos, ou mais,
da ordem unida.
Disciplina:
É útil para ensinar disciplina a um
grupo.
União:
A
ordem unida tem o poder de criar a união e o sincronismo entre os membros do
clube, pois um componente depende diretamente do outro para obter a perfeição
nos movimentos.
Organização:
É
a forma mais rápida de organizar grandes grupos, criando a habito de
organização e perfeição em quem a pratica.
Respeito:
Ensina
o respeito mutuo, tanto a quem está comandando, tanto ao comandado e
companheiros ao redor.
Atenção/Agilidade:
Aumenta
a atenção e desenvolve amplamente a coordenação dos participantes, deixando-os
sempre atentos aos comandos e os executando com rapidez e precisão.
Deslocamento:
É
perfeito para deslocar um grupo de pessoas, (desbravadores), organizadamente,
com rapidez e eficiência de um lugar à outro.
2. Definir:
a.
Formação:
É
a disposição regular dos elementos de uma tropa em linha ou em coluna. A
formação pode ser normal ou emassada. Normal, quando a tropa está formada
conservando as distâncias e os intervalos normais entre os homens, viaturas ou
frações. Formação emassada é aquela em que uma tropa de valor companhia ou
superior dispõe seus homens em várias colunas independentemente das distâncias
normais entre suas frações.
Grupamento
conforme o numero definido de colunas e fileiras, ou por unidades com o capitão
com bandeirin a frente e conselheiro a trás, do maior para o menor ou o
contrario, definido por quem dá a voz de comando.
b.
Linha:
É
a disposição da formação em que os membro mantem o alinhamento um ao lado do
outro, ombro com ombro, seja imóveis ou em movimento.
c. Fileira:
É a formação de uma tropa em que os
homens (viaturas...) estão colocados na mesma linha, um ao lado do outro, todos
voltados para a mesma frente.
fila:
É a disposição de
vários indivíduos sobre uma linha reta, um a atrás do outro, por ordem de
tamanho.
d. Distância:
Espaço
estipulado através do ato de cobrir, tanto para frente como para o lado, que
distancia e alinha as colunas e as fileiras. É o espaço entre dois elementos
(frações, homens ou viaturas) colocados um atrás do outro e voltados para a
mesma frente. Entre duas frações, a distância se mede em passos (ou em metros),
contados do último elemento da fração da frente, ao primeiro da seguinte. Esta
regra continua a aplicar-se, ainda que o grupamento da frente se escalone em
frações sucessivas. Entre dois homens a pé, a distância de 80 centímetros é o
espaço compreendido entre ambos na posição de sentido, medido pelo braço
esquerdo distendido, pontas dos dedos tocando o ombro (mochila) do companheiro
da frente.
e. Intervalo:
É
o espaço, contado em passos ou em metros, paralelamente à frente, entre dois
homens colocados na mesma fileira. Também se denomina "intervalo" ao
espaço entre duas viaturas, duas frações ou duas unidades. Entre duas frações
ou duas unidades. Entre dois homens, o intervalo pode ser normal ou reduzido.
Para que uma tropa tome o intervalo normal, os homens da testa distenderão o
braço esquerdo, horizontal e lateralmente, no prolongamento da linha dos
ombros, mão espalmada, palma voltada para baixo, tocando levemente o ombro
direito do companheiro à sua esquerda. Os demais homens procurarão o
alinhamento e a cobertura distendendo o braço esquerdo para frente, mão
espalmada voltada para baixo, tocando levemente o ombro esquerdo do companheiro
à sua frente. Para que uma tropa tome o intervalo reduzido (o que é feito ao
comando de "Sem Intervalo, Cobrir!" ou "Sem Intervalo, pelo
centro, pela esquerda ou pela direita, Perfilar!"), os homens da testa colocarão
a mão esquerda fechada na cintura, com o punho no prolongamento do antebraço,
costa da mão voltada para frente, cotovelo para a esquerda, tocando levemente
no braço direito do companheiro à sua esquerda. Os demais homens procurarão o
alinhamento e a cobertura.
f.
Coluna:
É
o dispositivo de uma tropa, cujos elementos (frações, homens ou viaturas ou
desbravadores) estão uma atrás do outro, quaisquer que sejam suas formações e
distâncias.
g. Alinhamento: É a disposição cujos elementos (homens,
frações ou viaturas ou desbravadores), ficam em linha reta, voltados para a
mesma frente, de modo que um elemento fique exata-
mente
ao lado do outro.
h. Cobertura: É a disposição cujos elementos (homens,
frações ou viaturas ou desbravadores), ficam voltados para a mesma frente, de
modo que um elemento fique exatamente atrás
do
outro.
i. Cerra-fila: É o graduado colocado (um líder) à
retaguarda de uma tropa, com a missão de cuidar da correção da marcha e dos
movimentos, de exigir que todos se conservem nos
respectivos
lugares e de zelar pela disciplina.
j. Homem base: É o militar
(desbravador) pelo qual uma tropa regula sua marcha, cobertura e alinhamento. Em
coluna, o homem-base é o da testa da coluna-base, que é desi gnado segundo as
necessidades. Quando não houver especificações, a coluna-base será a da
direita. Em linha, o homem-base é o primeiro homem da fila-base, no centro, à
esquerda ou à direita, conforme seja determinado.
k. coluna base: É aquela
pela qual as demais unidades regulam a marcha ou o alinhamento,
por intermédio de seus comandantes ou de seus
homens-base (desbravadores-base).
l. Testa: É o primeiro elemento de uma coluna.
m. Cauda: É o último
elemento (homens, frações ou viaturas ou desbravadores) de uma coluna.
n. Frente: É o espaço,
em largura, ocupado por uma tropa em linha. Em Ordem Unida, avalia-se a frente
aproximada de uma tropa, atribuindo-se 1,10 m a cada homem, caso estejam em
intervalo normal, e 0,75 m, se estiverem em intervalo reduzido (sem intervalo).
i.
Cobrir:
Para que uma tropa retifique a
cobertura, ser-lhe-á dado o comando de "Cobrir!". A este comando, que
é dado com a tropa na posição de "Sentido", o homem estenderá o braço
esquerdo para frente, com a palma da mão para baixo e os dedos unidos, até
tocar levemente o ombro (a mochila) do companheiro da frente, colocar-se-á,
então, exatamente atrás deste, de forma a cobri-lo e, em seguida,
posicionar-se-á na mesma linha em que se encontrem os companheiros à sua
direita, alinhando-se por eles. A mão direita permanece colada à coxa. Os
homens da testa, com exceção do da esquerda (que permanecerá na posição de "Sentido"),
estenderão o braço esquerdo para o lado, palma da mão para baixo, dedos unidos,
tocando levemente o ombro direito do companheiro à sua esquerda. A mão direita
permanece colada à coxa.
Se o comandante desejar reduzir o
intervalo entre os homens, logo após enunciar a fração, comandará "Sem
Intervalo, Cobrir!". Neste caso, os homens colocarão a mão esquerda
fechada na cintura, com o punho no prolongamento do antebraço, costa da mão
voltada para frente, cotovelo para a esquerda, tocando levemente no braço
direito do companheiro à sua esquerda. com exceção dos homens da testa, que
neste caso tocarão com o cotovelo esquerdo o companheiro do lado, o punho esquerdo
ficará cerrado e ficará posicionado na altura da cintura, enquanto o homem da
extrema esquerda permanecerá em posição de “sentido”.
3.
Explique o que é cadência.
Cadência: É o sincronismo do grupo ao realizar
todos os comandos ao mesmo tempo, não relaxando as posições, mantendo a
formação e a disciplina da formação.
4.
Descreva os quatro tipos de passos a seguir. Saber executar corretamente todos
eles.
a.
Passo estrada: Passo de estrada - é o passo sem cadência em que não
há a obrigação
de conservar a mesma atitude do passo sem cadência,
propriamente dito,
embora o homem tenha que manter seu lugar em forma e
a regularidade da
marcha.
b.
Passo ordinário: Passo Ordinário - é o passo com aproximadamente 75
centímetros de
extensão, calculado de um calcanhar a outro e numa
cadência de 116 passos
por minuto. Neste passo, o homem (desbravador) conservará
a atitude marcial.
c.
Passo acelerado: Passo Acelerado - é o passo executado com a extensão
de 75 a 80
centímetros, conforme o terreno e numa cadência de
180 passos por minuto.
d.
Sem cadência: Passo sem Cadência - é o passo executado na
amplitude que convém
ao homem (Desbravador), de acordo com a sua
conformação física e com o terreno. No passo
sem cadência, o homem(desbravador) é obrigado a
conservar a atitude correta, a distância e
o alinhamento.
5.
Saber quais são as três etapas da voz de comando.
As vozes de comando constam geralmente de:
Voz
de advertência - é um alerta que se dá à tropa, prevenindo-a
para o comando que será enunciado. Exemplos:
“PRIMEIRO PELOTÃO!” ou
“ESCOLA!” ou “ESQUADRÃO!” “CLUBE” “ATENÇÃO CLUBE”.
A voz de advertência pode ser omitida, quando se
enuncia
uma sequência de comandos. Exemplo: “PRIMEIRA
COMPANHIA! - SENTIDO!
OMBRO-ARMA! - APRESENTAR-ARMA! - OLHAR A DIREITA! -
OLHAR
FRENTE!”.
Não há, portanto, necessidade de repetir a voz de
advertência
antes de cada comando.
Comando
propriamente dito - tem por finalidade indicar o movimento
a ser realizado pelos executantes. Exemplos:
“DIREITA!”, “ORDINÁRIO!”,
”PELA ESQUERDA!”, “ACELERADO!”, “CINCO PASSOS EM
FRENTE!”.
Às vezes, o comando propriamente dito, impõe a
realização de
certos movimentos, que devem ser executados pelos
homens (desbravadores) antes da voz de execução. Exemplo: (tropa armada, na
posição de “Sentido”) “ESCOLA! DIREITA
(os homens terão de fazer o movimento de “Arma
Suspensa”), VOLVER!”.
A palavra “DIREITA” é um comando propriamente dito e
comporta-se, neste caso, como uma voz de execução,
para o movimento de
“Arma Suspensa”.
Torna-se, então, necessário que o comandante enuncie
estes comandos de maneira enérgica, definindo com
exatidão o momento do
movimento preparatório e dando aos homens o tempo
suficiente para realizarem
este movimento, ficando em condições de receberem a
voz de execução.
É igualmente necessário que haja um intervalo entre
o
comando propriamente dito e a voz de execução,
quando os comandantes
subordinados tiverem que emitir vozes
complementares.
O comando propriamente dito, em princípio, deve ser
longo.
O Comandante deve esforçar-se para pronunciar
correta e integralmente todas
as palavras que compõem o comando. Tal esforço,
porém, não deve ser
enunciado, porque isto comprometerá a uniformidade
de execução pela tropa.
Este cuidado é particularmente importante em
comandos propriamente ditos
que correspondem à execução de movimentos
preparatórios, como foi mostrado
acima.
Voz
de execução - tem por finalidade determinar o exato
momento em que o movimento deve começar ou cessar.
A voz de execução deve ser curta, viva, enérgica e
segura.
Tem que ser mais breve que o comando propriamente
dito e mais incisiva.
Quando a voz de execução for constituída por uma
palavra
oxítona (que tem a tônica na última sílaba), é
aconselhável um certo alongamento
na enunciação da(s) sílaba(s) inicial(ais), seguido
de uma enérgica emissão
da sílaba final. Exemplos: “PER-FI-LAR!” -
“CO-BRIR!” - “VOL-VER!” “DESCAN-
SAR!”.
Quando, porém, a tônica da voz de execução cair na
penúltima
sílaba, é imprescindível destacar esta tonicidade
com precisão. Nestes
casos, a(s) sílaba(s) final(ais) praticamente não se
pronuncia(m). Exemplos:
“MAR-CHE!”, “AL-TO!”, “EM FREN-TE!”, “OR-DI-NÁ-RIO”,
“AR-MA!”, “PAS-SO!”.
6.
Explicar com detalhes a execução dos seguintes comandos:
a.
Descansar
O Descansar, Descansar - estando na posição
de “Sentido”, ao comando de “DESCANSAR!”, o desbravador deslocará o pé
esquerdo, a uma distância aproximadamente igual a largura de seus ombros, para
a esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a ponta do pé direito, para não
arrastar o pé esquerdo. Simultaneamente, a mão esquerda segurará a mão direita,
a mão direita
fechada
colocada às costas, pouco abaixo da cintura. Nesta posição, as pernas
ficarão
naturalmente distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído sobre
os pés, que
permanecerão num mesmo alinhamento. Esta é a posição do desbravador
ao entrar em
forma, onde permanecerá em silêncio e imóvel.
b.
Frente para direita/esquerda/retaguarda
Em campanha e nas situações em que
seja difícil à tropa executar
voltas a pé firme (Ex.: tropa portando
material ou equipamento pesado), deverá
ser comandado “FRENTE PARA A DIREITA
(ESQUERDA, RETAGUARDA)!”,
para que seja mudada a frente e uma
fração. A este comando, o desbravador volverá,
por meio de um salto, para o lado
indicado com energia e vivacidade. Tal
comando deverá ser dado com a tropa na
posição de “Descansar”. Após
executá-lo, permanecerá nesta posição.
c.
Sentido
nesta posição, o homem ficará imóvel e
com a frente voltada
para o ponto indicado. Os calcanhares
unidos, pontas dos pés voltadas para
fora, de modo que formem um ângulo de
aproximadamente 60 graus. O corpo
levemente inclinado para a frente com o
peso distribuído igualmente sobre os
calcanhares e as plantas dos pés, e os
joelhos naturalmente distendidos. O
busto aprumado, com o peito saliente,
ombros na mesma altura e um pouco para
trás, sem esforço. Os braços caídos e
ligeiramente curvos, com os cotovelos um
pouco projetados para a frente e na
mesma altura. As mãos espalmadas,
coladas na parte exterior das coxas,
dedos unidos e distendidos, sendo que, o
médio deverá coincidir com a costura
lateral da calça . Cabeça erguida e o olhar
fixo à frente.
Para tomar a posição de “Sentido”, o
desbravador unirá os calcanhares com
energia e vivacidade, de modo a se
ouvir esse contato; ao mesmo tempo, trará
as mãos diretamente para os lados do
corpo, batendo-as com energia ao colá-las
às coxas. Durante a execução deste
movimento, o desbravador afastará os
braços cerca de 20 cm do corpo, antes
de colar as mãos às coxas. O calcanhar
esquerdo deverá ser ligeiramente
levantado para que o pé não arraste no solo.
O homem tomará a posição de “Sentido”
ao comando de “SENTIDO!”.
d.
Cobrir
Para que um clube retifique a
cobertura, ser-lhe-á dado o comando de
“COBRIR!”. A este comando, que é dado
com o clube na posição de “Sentido”,
o desbravador estenderá o braço
esquerdo para a frente, com a palma da mão para
baixo e os dedos unidos, até tocar
levemente com a ponta do dedo médio, a
retaguarda do ombro (ou mochila) do
companheiro da frente; colocar-se-á,
então, exatamente atrás deste, de
forma a cobri-lo e, em seguida, posicionar-se-á
na mesma linha em que se encontrem os
companheiros à sua direita,
alinhando-se por eles. A mão direita
permanece colada à coxa. Os desbravadores
da testa, com exceção do da esquerda
(que permanecerá na posição de
“Sentido”), estenderão os braços
esquerdos para o lado, palmas das mãos para
baixo, dedos unidos, tocando levemente
o lado do ombro direito do companheiro
à sua esquerda. A mão direita
permanece colada à coxa.
e.
Esquerda/ direita/ meia volta volver
todos os movimentos serão executados
na posição de “Sentido”, mediante os comandos abaixo:
“DIREITA(ESQUERDA), VOLVER!” - à voz
de execução “VOLVER!”,
o desbravador voltar-se-á para o lado
indicado, de um quarto de círculo, sobre
o calcanhar do pé direito (esquerdo) e
a planta do pé esquerdo (direito), e,
terminada a volta, assentará a planta
do pé direito (esquerdo) no solo; unirá
depois o pé esquerdo (direito) ao
direito (esquerdo), batendo energicamente os
calcanhares.
“MEIA VOLTA, VOLVER!”- será executada
como “Esquerda Volver”,
sendo a volta de 180 graus.
f.
Sentado/ de pé 1,2
Partindo da posição de descansar, ao
comando de “SENTADO UM-DOIS!” o desbravador dará um salto, em seguida, sentará
com as pernas cruzadas (perna direita à frente da esquerda), envolvendo os
joelhos com os braços, e com a mão esquerda deverá segurar o braço direito pelo
pulso mantendo a mão direita fechada. Para retornar a posição de descansar,
partindo da posição sentado, deve-se comandar “DE PÉ UM-DOIS!”.
g.
Perfilar
Estando o clube em linha, para
retificar o seu alinhamento, será dado o
comando de “BASE TÀL DESBRAVADOR
(FRAÇÃO), PELA DIREITA (ESQUERDA OU
CENTRO)! PERFILAR!”. Após enunciar
“BASE TAL DESBRAVADOR!”, o instrutor
aguardará que o homem-base se
identifique e prosseguirá comandando: “PELA
DIREITA (ESQUERDA! ou PELO CENTRO!)”.
Fará nova pausa, esperando que
os desbravadores tomem a posição de
“Sentido”, se com os bandeirins, ou tomem esta
posição e realizem o movimento de “bandeirim
Suspenso”, se com os bandeirins. Em seguida, comandará “PERFILAR!”.
À voz de execução “PERFILAR!”, os desbravadores
da testa e os da coluna do
homem-base procederão como no
movimento de “Cobrir”. Ao mesmo tempo,
todos os desbravadores voltarão
vivamente o rosto para a coluna do homem-base. Em
seguida, tomarão os intervalos e
distâncias, sem erguer o braço esquerdo. Se os
capitães estiverem com bandeirins, os
desbravadores, com
exceção do homem-base, farão “bandeirim Suspenso”.
Se o instrutor desejar reduzir os
intervalos, comandará “BASE TAL
DESBRAVADOR! (CLUBE!) SEM INTERVALO!
PELA DIREITA! PELA ESQUERDA!
ou PELO CENTRO! PERFILAR!”. Os desbravadores
da testa, com exceção do da
esquerda (que permanecerá na posição
de “Sentido”), colocarão a mão esquerda
fechada na cintura, punho no
prolongamento do antebraço, costas da mão
para a frente, cotovelo para a
esquerda, até tocar levemente o braço direito do
companheiro à sua esquerda. Os desbravadores
da coluna do desbravador-base estenderão o braço esquerdo à frente, até tocarem
levemente à retaguarda do ombro
direito do companheiro da frente. Todos
os desbravadores voltarão vivamente o rosto
para a coluna do desbravador-base.
Os desbravadores estarão no
alinhamento quando, tendo a cabeça voltada para
a direita (esquerda), puderem ver com
o olho direito (esquerdo), somente o
companheiro imediatamente ao lado e,
com o olho esquerdo (direito), divisar o
resto da fileira do mesmo lado.
Quando o instrutor do clube verificar
que o alinhamento e a cobertura
estão corretos, comandará “FIRME!”. A
esta voz, os desbravadores abaixarão o braço
com energia, colando a mão à coxa, com
uma batida, ao mesmo tempo em que
voltarão a cabeça, com energia, para a
frente e, se for o caso, descansarão o
bandeirim, em dois tempos (idênticos
aos 4º e 5º tempos do “Descansar-Arma”,
partindo do “Ombro-Arma” do exército),
permanecendo na posição de “Sentido”.
h.
Última forma
Os movimentos mal compreendidos, ou
executados incorretamente,
serão repetidos pelo processo de
instrução individual sem comando. Quando
qualquer comando não tiver sido bem
executado, o instrutor poderá julgar
conveniente repeti-lo. Para voltar à situação
imediatamente anterior, comandará
“ÚLTIMA FORMA!”. A este comando, o
movimento correspondente será executado
com rapidez e energia.
7. (Item
prático)
8. (Item
prático)
9. Explicar e demonstrar como usar,
exibir e cuidar da bandeira nacional, incluindo como dobrá-las adequadamente.
USO CORRETO DA BANDEIRA NACIONAL
Regulada pela Lei nº 5.700, de 1º de
setembro de 1971, alterada pela Lei nº 8. 421 de 11 de maio de 1992
PROPORÇÃO BANDEIRA E MASTRO
Sua
largura não deve ser maior que 1/5 nem menor que 1/7 da altura do mastro
(quando
içada em mastro ou içada em adriça, ficará no tope, lais ou penol; se figurar
juntamente com bandeira de outra nação ou bandeira-insígnia será colocada à
mesma altura; se figurar com estandartes de corporações militares ou bandeiras
representativas de instituições ou associações civis será colocada acima)
EM LINHA DE MASTROS
Posição
central ou mais próxima do centro.
Com
número par de bandeiras, à direita do dispositivo.
(quando
hasteada em janela, porta, sacada ou balcão, ficará ao centro, se isolada, ou
se figurar com ela número par de bandeiras de outras nações; em posição que
mais se aproxime do centro e à direita deste se figurar com ela número ímpar de
bandeiras de outras nações. Essas disposições também serão observadas quando
figurarem com a Bandeira Nacional Estandartes, quer de corporações militares,
quer de associações ou instituições civis).
COMPOSIÇÃO ARTÍSTICA
Em
flâmulas, escudos e panóplias, igual ou maior que as demais e em destaque.
(quando
em florão, sobre escudo ou outra qualquer peça que agrupe diversas bandeiras,
ocupará o centro, não podendo ser menor que as outras, nem abaixo delas
colocada).
EM RECINTO FECHADO
Em
mastro, à direita da mesa ou desfraldada, acima da cabeça do presidente da
sessão.
(quando
disposta em sala ou salão, por motivo de reuniões, conferências ou solenidades,
ficará erguida por detrás da cadeira da presidência ou do local da tribuna,
sempre acima da cabeça do respectivo ocupante e disposta como determinado no
item "Em desfiles civis").
(quando
disposta em recinto privativo de autoridade, ficará ao lado direito de sua mesa
de trabalho ou em outro local em que fique realçada).
EM FUNERAL E LUTO OFICIAL
Colocada
sobre ataúdes ou a meio-mastro, quando hasteada.
(quando
distendida sobre ataúde, no enterramento de cidadão que tenha direito a esta
homenagem, o lado em que se coloca a tralha deverá ficar ao lado da cabeceira
do ataúde e a estrela isolada (Espiga) à Direita. Deverá ser amarrada à urna
fúnebre para evitar que esvoace nos deslocamentos do cortejo. Por ocasião do
sepultamento deverá ser retirada).
EM DESFILES CIVIS
Desfraldada
ou em mastro, destacada à frente das demais.
(quando
em préstito ou procissão não será conduzida em posição horizontal e irá ao
centro da testa da coluna, se isolada; à direita da testa da coluna, se houver
outra bandeira; ao centro, e à frente da testa da coluna a dois metros adiante
da linha formada pelas demais bandeiras que em número de duas ou mais com ela
concorrerem).
PORTA-BANDEIRA
Posição
de descansar, ombro-armas e em continência.
(na
posição de "ombro armas" o Porta-bandeira conduz a bandeira apoiada
no ombro direito e inclinada com o conto mais abaixo. A mão direita fica na
altura do peito, mantendo o pano seguro e naturalmente caído ao lado recobrindo
o braço do Porta-bandeira)
SAUDAÇÕES MILITARES
Abater
espadas, continência individual e apresentar-armas.
(quando
a tropa em desfile prestar continência à Bandeira, com o pano desfraldado, é
colocada verticalmente no alojamento. A mão direita segura a haste na altura do
ombro, cotovelo lançado para fora. Os Estandartes, nesta ocasião, são abatidos)
SAUDAÇÕES CIVIS
De
pé, descoberto, em silêncio e com respeito.
DESFRALDADA
Em
edifícios.
(quando
distendida e sem mastro, em rua ou praça, entre edifícios, ou em porta será
colocada de modo que o lado maior do retângulo ou seja, aquele em que é medido
o comprimento da Bandeira, fique na horizontal e a estrela isolada (Espiga) em
plano superior ao da faixa branca).
REPRODUZIDA
Ex:
Em aeronaves.
À NOITE
Deve
estar iluminada.
Como símbolo da pátria, a
Bandeira Nacional fica permanentemente hasteada na Praça dos Três Poderes, em
Brasília. Ela tem 20 metros por 14,3 metros é a maior bandeira brasileira.
Todos os dias, a bandeira precisa ser
hasteada no palácio da Presidência da República e na residência do presidente;
nos ministérios; no Congresso Nacional; no Supremo Tribunal Federal; nos
tribunais superiores e federais; nos edifícios-sede dos poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário; nas missões diplomáticas, em delegações com
organismos internacionais e repartições consulares; em repartições federais,
estaduais e municipais situadas na faixa da fronteira; e em unidades da Marinha
Mercante.
Mesmo quando é substituída, o novo
exemplar deve ser hasteado antes que a bandeira antiga seja arriada. O
hasteamento e o arriamento podem ser feitos a qualquer hora do dia ou da noite,
mas tradicionalmente a bandeira é hasteada às 8 horas e arriada às 18 horas.
Quando permanece exposta durante a noite, ela deve ser iluminada.
Nas escolas, públicas ou
particulares, é obrigatório o hasteamento solene da Bandeira Nacional, durante
o ano letivo, pelo menos uma vez por semana.
Nenhuma bandeira de outra Nação pode
ser hasteada no país sem que haja ao seu lado direito, de igual tamanho e em
posição de destaque, a Bandeira Nacional. A exceção são as Embaixadas e os
Consulados.
A posição da Bandeira Nacional
na Guarda da Bandeira será no centro da testa ou em posição que mais se
aproxime do centro e à direita deste. Na Guarda da Bandeira não poderão ser
incluídos mais do que dois (2) Estandartes.
A bandeira em mau estado deve
ser entregue a uma unidade militar para ser incinerada no Dia da Bandeira.
A bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações de
sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter oficial ou particular. No
nosso caso, inclui acampamentos, programações de investidura, Dia Mundial dos
Desbravadores, Camporis, e afins; exibida hasteada em mastro ou adriça, em
edifícios públicos ou particulares, templos, campos de esportes, escritórios,
salas de aula, auditórios, embarcações, ruas e praças, e em qualquer lugar em que
lhe seja assegurado o devido respeito.
Ao exibi-la com outras bandeiras,
deve-se observar a seguinte regra:
O
Considera-se direita de um dispositivo de Bandeiras, a direta de
uma pessoa colocada junto a ele voltada para a rua, para a platéia ou de modo
geral para o público que observa o dispositivo.
O
Quando varias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente,
a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o topo e a ultima a dele descer.
O
Quando em funeral, a Bandeira fica a meio mastro. Nesse caso, no
hasteamento ou arriamento, deve ser levada inicialmente até o topo.
O
Quando conduzida em desfile e formaturas, a Bandeira devera ser
mantida na posição vertical e, em nenhuma situação, poderá ser abatida (posição
horizontal) nem inclinada para frente.
O Normalmente faz-se o hasteamento às 8:00 horas e o arriamento às
18:00 horas.
Em desfile, A bandeira nacional deve ter posição de destaque no
desfile, sempre a frente do pelotão, ao centro dos outros mastros de bandeiras.
A posição para se carregar o mastro com a Bandeira é vertical e não inclinada.
Pode-se também ser segurada dos dois lados por desbravadores, posta a frente do
pelotão aberta e segura pelas pontas superiores.
Ao dobrar a Bandeira Nacional, a esfera azul deve-se ficar pra
cima e a vista, dobrando as pontas para dentro da Bandeira.
I – segura pela tralha e pelo lais, é dobrada
ao meio em seu sentido longitudinal, ficando para baixo a parte em que aparecem
a estrela isolada Spica (Alfa da Virgem - Pará) e a parte do dístico “ORDEM E
PROGRESSO”;
II – ainda segura pela
tralha e pelo lais, é, pela segunda vez, dobrada ao meio, novamente no seu
sentido longitudinal, ficando voltada para cima a parte em que aparece a ponta
de um dos ângulos obtusos do losango amarelo; a face em que aparece o dístico
deve estar voltada para a frente da formatura;
III – a seguir é dobrada no
seu sentido transversal, em três partes, indo a tralha e o lais tocarem o pano,
pela parte de baixo, aproximadamente na posição correspondente às extremidades
do círculo azul que são opostas; permanece voltada para cima e para a frente a
parte em que aparecem a estrela isolada e o dístico;
IV – ao final da dobragem, a
Bandeira Nacional apresenta a maior parte do dístico para cima e é passada para
o braço flexionado do mais antigo, sendo essa a posição para transporte;
V – para a guarda, pode ser
feita mais uma dobra no sentido longitudinal, permanecendo o campo azul voltado
para cima