4. Completar uma das seguintes atividades, e escrever um compromisso pessoal escolhendo um estilo de vida livre de drogas nocivas:
a. Participar de uma discussão em classe sobre os efeitos do álcool e cigarro sobre o organismo.
b. Assistir um vídeo sobre o álcool ou outras drogas e discutir seus efeitos sobre o corpo humano.
Cigarro: O tabagismo é uma
toxicomania caracterizada pela dependência física e psicológica do consumo de
nicotina, substância presente no tabaco.
Segundo o Ministério da
Saúde brasileiro, o cigarro contém cerca de 4.720 substâncias tóxicas, sendo
uma delas, a nicotina, responsável pela dependência.
Quem não fuma, mais
respira a fumaça de produtos de tabaco, se torna fumante passivo e corre o
risco de ter câncer de pulmão, infarto e muitas outras doenças graves.
De acordo com estudos não
existem níveis seguros de exposição á fumaça dos produtos do tabaco e nenhum
sistema de ventilação é capaz de eliminar os elementos cancerígenos que ficam
no ar.
Quando a mãe fuma ou está
exposta á fumaça do cigarro, a nicotina contamina o leite materno e é absorvida
pela criança.
De acordo com a Organização Pan-Americana da
Saúde, o tabagismo é o responsável por cerca de 30% das mortes por cancro
(câncer no Brasil), 90% das mortes por cancro do pulmão, 25% das mortes por
doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25%
das mortes por derrame cerebral.
Álcool: Dentro
de nosso organismo, o álcool possui um efeito sedativo que age diretamente no
sistema nervoso autônomo, (que controla funções como a respiração, circulação
do sangue, controle de temperatura, digestão e o equilíbrio das funções de todo
o corpo), provocando relaxamento nos músculos.
Compreendendo
este fato, fica mais fácil entender o porquê das pessoas embriagadas pelo
álcool falarem de forma tão lenta e confusa ou, até mesmo, caíre
m
no sono quando bebem além da conta.
O
que a grande maioria das pessoas que bebem não sabem, é que o maior problema
com o álcool são os efeitos psicológicos causados por ele.
A
bebida alcoólica pode interferir drasticamente no funcionamento da memória,
fato que ocorre frequentemente com pessoas que bebem exageradamente por um
longo período de tempo.
Esta
interferência faz com que as pessoas dominadas por este vício percam
completamente sua capacidade de armazenar suas memórias recentes. Esta condição
é conhecida como síndrome de Korsakoff, e pode ser muito perturbadora.
Além
disso, o álcool também prejudica a capacidade de julgamento, ou seja,
independente da pessoa ter bebido muito ou pouco, ela apresentará falhas em sua
coordenação motora que geralmente não apresentaria se estivesse sóbria;
contudo, ela terá a sensação de que nada lhe sai do controle.
O
fato acima explica claramente o porquê de muitos acreditarem que estão em
condições de dirigir mesmo após terem bebido. Porém, este é um grande erro,
pois se aqueles que bebem, inclusive em pequenas doses, não conseguem perceber
nenhum de seus erros, certamente serão incapazes de perceber seus erros ao
dirigir, e estes, podem ser fatais.
Além
dos malefícios já citados, há outro bastante preocupante: a dependência que
álcool pode causar. Esta dependência é conhecida como alcoolismo e se
caracteriza por uma obsessão gradativa pela bebida que se instala lentamente no
indivíduo até, nos últimos estágios, dominá-lo inteiramente.
Maconha: Os efeitos da maconha
começam tão logo a droga entra no cérebro. Os efeitos de alteração do estado
mental são causados pelo tetrahydrocannabinol (THC). Poucos minutos após a
inalação da fumaça da maconha, a frequência cardíaca do usuário se acelera, há
um relaxamento nos brônquios e o fluxo de sangue nos olhos aumenta. Rapidamente
o usuário sente euforia, experimenta sensações de bem estar e as cores e sons
ficam mais intensos do que o usual. Em seguida, pode sentir a boca seca e ter
muita fome ou sede. Quando passa a euforia, o usuário pode se sentir sonolento
ou deprimido. Algumas vezes, ao passar o estado d
e euforia, o uso da maconha pode trazer
ansiedade, medo e até pânico.
Crack:
Intoxicação pelo metal
O usuário aquece a lata de refrigerante para inalar o crack. Além do vapor da droga, ele aspira o alumínio, que se desprende com facilidade da lata aquecida. O metal se espalha pela corrente sanguínea e provoca danos ao cérebro, aos pulmões, rins e ossos. |
Fome e sono x crack
O organismo passa a funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme. Ocorre um processo rápido de emagrecimento. Os casos de desnutrição são comuns. A dependência também se reflete em ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência. |
Pulmões x crack
A fumaça do crack gera lesão nos pulmões, levando a disfunções. Como já há um processo de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose. Também há evidências de que o crack causa problemas respiratórios agudos, incluindo tosse, falta de ar e dores fortes no peito |
Coração x crack
A liberação de dopamina faz o usuário de crack ficar mais agitado, o que leva a aumento da presença de adrenalina no organismo. A consequência é o aumento da freq uência cardíaca e da pressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer |
Ossos e músculos x crack
O uso crônico da droga pode levar à degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, chamada rabdomiólise. |
Sistema neurológico x crack
Oscilações de humor: o crack provoca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios. Isso resulta em deficiências de memória e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos. O tratamento permite reverter parte dos danos, mas às vezes o quadro é irreversível Prejuízo cognitivo: pode ser grave e rápido. Há casos de pacientes com seis meses de dependência que apresentavam QI equivalente a 100, dentro da média. Num teste refeito um ano depois, o QI havia baixado para 80 Doenças psiquiátricas: em razão da ação no cérebro, quadros psiquiátricos mais graves também podem ocorrer, com psicoses, paranoia, alucinações e delírios |
Sexo x crack
O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldade para conseguir ereção. Há pesquisas que associam o uso do crack à maior suscetibilidade a doenças sexualmente transmissíveis, em razão do comportamento promíscuo que os usuários adotam |
Crack = Morte
Pacientes podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e relacionadas ao enfraquecimento do organismo (tuberculose). A causa mais comum de óbito é a exposição à violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com traficantes, por exemplo. |
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